Um sonho antigo, uma realidade próxima: a nova Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) das Obras Sociais Irmã Dulce deve sair do papel em breve. A expectativa foi reforçada com a visita, no último dia 11 de junho, do diretor geral da Fundação Hemocentro da Bahia (Hemoba), Roberto Schlindwein. Acompanhado da diretora de Hemoterapia da Hemoba, Márcia Babo, o gestor – que assumiu o cargo em setembro de 2007 e ainda não conhecia a unidade de coleta da OSID – gostou do que viu e disse que vai apoiar a expansão na área, que é de extrema importância para a retaguarda dos hospitais públicos e particulares no estado. Os representantes da Hemoba estiveram no terreno onde será construída a UCT e conheceram os detalhes da planta e do projeto, que já havia sido enviado ao Ministério da Saúde há quatro anos, faltando apenas a liberação do estado (proprietário do terreno) para a construção. “Com a nova unidade, que esperamos inaugurar em 2009, nos 50 anos da OSID, teremos condição de ampliar o atendimento aos doadores e adaptar a área física a todas as normas exigidas, coletando além da demanda espontânea e conseguindo mais doadores que o necessário para as nossas transfusões, encaminhando o excedente ao Hemoba”, explica a líder do núcleo, Marília Sentges. De todas as unidades da chamada Hemorrede (rede de unidades de coleta e transfusão e de agências transfusionais espalhadas por todo o estado), o posto do Hospital Santo Antônio é a que mais coleta bolsas: em torno de 600 por mês.