Ministro da Saúde, Humberto Costa, visita obra de Irmã Dulce
07 de September de 2004
No dia 25 de setembro, o ministro da Saúde, Humberto Costa, o governador Paulo Souto e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, assinaram o contrato que integra as Obras ao Programa de Reformulação dos Hospitais de Ensino e altera a forma de financiamento pelo SUS. Já a partir de outubro a instituição vai passar a receber uma quantia fixa de recursos por mês, de acordo com uma série de metas que terá que cumprir em áreas como atendimento, qualidade e humanização. O chamado contrato de gestão, assinado com o Ministério e a Secretaria Estadual de Saúde, era um desejo antigo das Obras e representa muito: pela primeira vez em muitos anos a instituição vai ter tranqüilidade para planejar suas ações.
A partir de agora, a OSID vai poder investir com segurança em áreas como ensino, pesquisa, aprimoramento de gestão, melhoria das condições de trabalho, ampliação de programas de humanização para os pacientes e profissionais e qualificação tecnológica. Com as metas, a instituição terá também o desafio e de ampliar e melhorar ainda mais o atendimento a seus beneficiários. Vai, no entanto, continuar o esforço de captação para manter as áreas de educação e de assistência social, os outros dois pilares da missão confiada por Irmã Dulce.
O dinheiro do SUS é responsável por quase 80% do caixa da OSID. Antes do contrato, a Obra recebia os recursos de acordo com os serviços que prestava, provocando uma insegurança financeira constante. Havia também cortes nos repasses, já que muitas vezes para assegurar a missão de acolher a todos, atende pacientes acima do teto máximo fixado pelo SUS, sem retorno financeiro.
A OSID foi a única instituição de saúde na Bahia a atender às exigências do Ministério da Saúde para fechar o contrato, por ser uma instituição de ensino médico, ter um trabalho reconhecido em pesquisa e por ser ainda, como disse o ministro Humberto Costa, o maior hospital filantrópico do país com atendimento 100% SUS.